Sergio Serapião, paulista, 45 anos, CEO da Labora, foi reconhecido como um dos empreendedores sociais mais relevantes do ano de 2019 pela Ashoka,  (www.ashoka.org), organização internacional pioneira na área de responsabilidade social, que criou o termo “empreendedor social”. A Labora é a primeira startup de RH do Brasil focada no público sênior.

Na publicação “Leading Social Entrepreneurs 2019”, na qual destacou vinte e uma lideranças a nível mundial, Serapião está presente. Ele, também, é uma das mais importantes lideranças do movimento por uma longevidade com qualidade de vida e trabalho.

Na conversa virtual,  afirmou ainda a evidência  de um envelhecimento diferente do passado. “ A presença dos três atores com mais de 80 anos ( Antonio Pitanga, Rosamaria Murtinho e Stênio Garcia) mostrou, também, que o sentido de terceira idade mudou. O aposentado é quem se retira do convívio social e vai para o seu aposento e não teria nenhuma função na sociedade. E não é nada disso. Temos aqui exemplos de como é ativa essa longevidade. Quando chega o Covid, estamos todos confinados em casa e isso para fora questões que temos embaixo do tapete. O preconceito com a idade cresceu muito. Países escolhendo leito de hospital por idade. Será que o jovem tem mais direitos que o velho?”, questiona Sérgio Serapião.

“Estamos em plena revolução da longevidade e temos de nos adaptar a isso”, afirma Serapião. “Uma parte expressiva da população 60+ quer e precisa continuar ou ser reinserido no mercado de trabalho”, continua. “Por outro lado, as empresas precisam cada vez mais da criatividade madura em seus quadros, mas não sabem como lidar com isso”, conclui. É a partir dessas questões que surge a Labora, a primeira startup de RH do Brasil focada no público sênior.

Para obter sucesso na inserção do público sênior (acima dos cinquenta anos) no mercado de trabalho, a Labora desenha vagas específicas para as competências e limitações da idade, assim como acompanha os resultados tanto no âmbito dos negócios como no pessoal, levando em conta aspectos como a qualidade de vida, a remuneração e a realização dos profissionais maduros.

Thereza Christina P. Jorge

 

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