Na sexta-feira, 22, fez aniversário de 90 anos um dos maiores jornalistas esportivos da história da TV brasileira, em importância, longevidade e dedicação. João Baptista Bellinaso Neto, ou simplesmente Léo Batista, aquele velhinho simpático que, mesmo com a idade em que muitos já se contentam em receber a visita dos bisnetos, segue a rotina diária de trabalhar no Globo Esporte.Mas por que Léo Batista, se seu nome é João? O pseudônimo “Léo” é uma homenagem à irmã Leonilda, que tinha horror ao nome, Leonilda, e a quem a família passou a chamar apenas de Nilda.Começou a carreira aos 15 anos, fazendo a locução de anúncios para o primo em sua cidade natal, Cordeirópolis (SP).Entre os eventos que cobriu em sua carreira estão o “Maracanazo” – a derrota do Brasil em casa na final da Copa de 1950, para o Uruguai – e o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.Foi para a Globo em 1970 e, já no início, numa emergência, foi convocado para transmitir um jogo na Copa do México. Acabou narrando o primeiro gol da história da Rede Globo nas Copas. Ele vai cobrir a Copa do Catar. No início do ano, Léo Batista perdeu a mulher, Leyla Chavantes Belinaso, aos 84 anos, em uma tragédia doméstica – ela se afogou na piscina após sofrer um infarto.O aniversário do colega fez o Globo Esporte apresentar um especial de 12 minutos. Para um telejornal, uma eternidade; para uma lenda da emissora, uma homenagem mais que merecida.
