Os Institutos Federais de Educação vão formar profissionais para ajudar a identificar violações de direitos de idosos no Brasil.

A estratégia faz parte do programa “Envelhecer nos Territórios” lançado, pelo Ministério dos Direitos Humanos, nesta segunda-feira.

O objetivo é promover a defesa dos direitos das pessoas idosas e avaliar o progresso das iniciativas voltadas a esse público.

Esses agentes vão fazer parte da formação nos locais onde vão atuar. Mas, antes, vão passar por um curso teórico de capacitação nos Institutos Federais.

Foi o que explicou o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva.

Ao longo deste ano, o programa vai ser realizado em forma de teste com 300 agentes, atendendo cerca de 45 mil idosos.

Isso, em 10 municípios das cinco regiões do país. Dois por região. Os critérios pra escolha dos municípios foram os indicadores de envelhecimento e de desigualdade social. Foram selecionados aqueles onde as pessoas idosas estão em maior situação de vulnerabilidade.

Entre os municípios selecionados estão, por exemplo, Barreirinha, no Amazonas, Codó, no Maranhão, Itumbiara, em Goiás, Santos, em São Paulo, e Rio Pardo, no Rio Grande do Sul.

Além da formação dos agentes, serão criados, nos municípios e nos estados, órgãos de gestão das ações locais destinadas aos idosos.

Uma forma de garantir dignidade, inclusão e justiça às pessoas idosas, aproximando as soluções das realidades dos territórios, como explicou o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

A partir de 2024, será publicado o edital de chamamento público do programa Envelhecer nos Territórios.