Idosos no Brasil: pesquisa apresentada no SESC SP

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O Sesc SP realizou o Seminário “Envelhecimento, Tempo e Sociedade”, nos dias 22 e 23 de novembro, em sua unidade em Pinheiros. O Seminário pretende lançar luz aos desafios futuros, considerando as questões vividas na contemporaneidade: Idadismo, Diversidade, Envelhecimento na América Latina, Políticas Públicas para a População Idosa, entre outros temas.

“A Fundação Perseu Abramo, ao longo de sua atuação, vem realizando projetos de caráter político e cultural, entre eles pesquisas importantes sobre Idosos no Brasil: vivências, desafios, expectativas na terceira idade, com edições em 2006 e 2020, também uma parceria entre as instituições”, explicam Danilo Miranda, então diretor do SescSP, e Paulo Okamoto, presidente da FPA, e na apresentação do livro “Velhices – perspectivas e cenário atual na pesquisa Idosos no Brasil”.

Para Vilma Bokany, do Núcleo de Opinião Pública e Pesquisa da FPA presente ao evento, “mais que refletir sobre o envelhecimento da população, o Seminário pretende lançar luz aos desafios futuros, considerando as questões vividas na contemporaneidade: Idadismo, Diversidade, Envelhecimento na América Latina, Políticas Públicas para a População Idosa, entre outros temas. Para iniciar o debate, a FPA vai apresentar a Pesquisa Idosos no Brasil segunda edição, realizada em 2019 e Lançamento da Publicação “Velhices – Perspectivas e Cenário Atual na Pesquisa Idosos no Brasil”.

Sobre os resultados da pesquisa, Vilma comentou que “os dados da pesquisa revelam a preocupação que a FPA tem tido com esse segmento populacional, já há cerca de duas décadas, reconhecendo o aumento populacional dessa faixa etária, verificado no último Censo IBGE. Diante do crescimento desse perfil populacional, torna-se ainda mais necessário investir em políticas públicas dirigidas a essa população, tanto no que se refere a políticas de saúde, assistência social e previdência, políticas de cuidados, acessibilidade e lazer. Os dados da pesquisa também refletem que o envelhecimento não se dá de maneira uniforme. Há diferenças regionais, recortes de gênero e raça que merecem ser observados, a fim de reduzir as desigualdades existentes”.

sesc sao paulo

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