Minha Idosa Favorita _ Baby do Brasil, 71

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Baby do Brasil: ‘É preciso trazer o carrinho das delícias para a nova geração’ Aos 71 anos, ela estreia show em SP com repertório que vai de Vivaldi a Rita Lee. ‘Tem uma geração que vem de dançar em cima da garrafa. A gente vem de Woodstock’, diz ao ‘Estadão’

Baby do Brasil, a menina, 71 anos, ainda dança. “Queria fazer um show de três horas”, diz a cantora ao Estadão, sobre a turnê Baby do Brasil In Concert que ela traz pela primeira vez a São Paulo neste sábado, 5 de agosto, no Teatro Bradesco. Muito desse novo espetáculo foi pensado durante as madrugadas. Baby, vez ou outra, ela conta, emenda dois dias trabalhando. Hábito, segundo ela, herdado do tempo em que tinha seis filhos ainda crianças para cuidar. “Com filho não se pode falhar. Foram seis. Uma década grávida. Criei um horário em que eu fosse mãe, mas não parasse de produzir. Trabalhava de madrugada”, diz.

A energia, diz Baby, às vezes não acaba. “Outro dia me perguntaram quantos anos eu tinha. Respondi 81! Depois, disse, não espera aí (risos). Estou com tudo novo, de novo”, diz a cantora, agora avó de três – Rannah, 31, Dom, 5, e Yolanda, 1.

O show Baby do Brasil – In Concert é inspirado naquilo que a cantora ouve. Como a música erudita, por exemplo. Baby enfileira Beethoven, Vivaldi, Bach e Mozart entre seus preferidos. Ela diz que sempre foi assim, diversificada. Seu primeiro álbum solo, O Que Vier Eu Traço, de 1978, traz diversas influências – inclusive a do chorinho, que batiza o disco e dá a dica sobre sua personalidade.

Compacto do Estadão

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