Todo mundo está envelhecendo. E você, como está envelhecendo?

Autor(a):

link

https://wp.me/p9rTpR-7T7

A foto destacada é de duas grandes atrizes do cinema americano, Bette Davis e Joan Crawford. Elas ficaram estigmatizadas e com elas o envelhecimento. Protagonistas de filmes de terror e já idosas, as duas mereceram este comentário de um grande chefão de Hollywood, Jack Warner, então presidente da Warner Bros.

Eu não daria um centavo por essas duas velhas acabadas…”, comentou maldosamente certa vez Jack Warner, então presidente da Warner Bros, para o diretor que estava sentado do outro lado da mesa de mármore de sua sala.

O diretor era Robert Aldrich. Ele insistiu e acabou convencendo o figurão do cinema a liberar um orçamento, ainda que reduzido, para que ele pudesse dirigir o filme O que terá acontecido a baby Jane? A adaptação para o cinema do romance gótico de Henry Farrell, feita por Aldrich em 1962, contou com as estrelas Bette Davis e Crawford … (trecho de conteúdo da BBC News, de janeiro de 2023)

Da mesma forma que o anticoncepcional, a liberação feminina e o Viagra deixaram suas marcas e impactos no século XX, o aumento nos índices de longevidade está se tornando um dos grandes desafios para este novo século.

Todos estamos envelhecendo,
mas será que todos
envelhecem do mesmo modo?
Para responder a esse
questionamento, precisamos
compreender que o processo
de envelhecimento é mais do
que a passagem dos anos
sobre o corpo, e pode ser
definido como um processo
dinâmico, progressivo,
irreversível, que impacta
nossa vida nos aspectos
biopsicossociais.
A Organização Pan-americana
de Saúde define o
envelhecimento como:
“… um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal,
não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os
membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz
de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua
possibilidade de morte” (OPAS, 2003).

A autora do livro “Como envelhecer”,  Anne Korpf, ensina: “as pessoas que envelhecem melhor são aquelas que viajam carregando menos coisas, que são capazes de se livrar de ideias fixas às quais se apegaram em uma etapa da vida, quando veem que não são mais adequadas”. Ou seja, ela alerta para a importância de se reinventar várias vezes ao longo da vida. É uma “cutucada” importante para os que estão na meia-idade, véspera da aposentadoria ou na busca de um novo projeto que preserve sua autoestima.

O psicanalista Erik Erikson, Anne reforça esse despreparo da gente diante do envelhecer. dizendo Por queque, “conforme nos aproximamos do último estágio (velhice), nos conscientizamos do fato de que nosso porquea civilização realmente não acolhe o conceito de vida como um todo”.

Ao mencionar o psicanalista Erik Erikson, Anne reforça o nosso despreparo dizendo que, “conforme nos aproximamos do último estágio (velhice), nos conscientizamos do fato de que nossa civilização realmente não acolhe o conceito de vida como um todo”.

Apesar dessa ressalva cultural, tenho pessoas no coração que inspiram o meu envelhecimento. Obama, Adélia Prado, Fernanda Montenegro, Sonia Braga, Luiza Erundina, J. Borges, Sebastião e Lelia Salgado,  Oprah  , J. Borges, Paul McCartney, Zico, Bono, Merry Streep,e Costanza Pascolato. (E muitos outros …)

Thereza Christina Pereira Jorge

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *