No jornal português https://expresso.pt
Tomei conhecimento deste assunto através do coletivo Velhices Cidadãs. O gerontólogo Alexandre Kalache elogiou muito o conteúdo. São 2 vídeos com as entrevistas do fundador do movimento iberoamericano Stop Idadismo e de Catarina Roldão, coordenadora do projeto Memo-Move, da Câmara Municipal do Fundão, Portugal.
No site ArchDaily
“Transporte coletivo acessível, pavimentos nivelados, lugares para sentar, remoção de riscos nos percursos, boa iluminação (nas ruas) e banheiros públicos são componentes vitais para incentivar os idosos a permanecerem envolvidos com seus bairros”, assinala. Por isso, o envelhecimento da população também deve ser considerado no planejamento urbano das localidades.
Mas o que torna um município bom para a população com mais idade e que estratégias podem ser adotadas para adaptar o espaço público para essa realidade que se configura?
Para responder a esses questionamentos e incentivar as localidades a acrescentarem esse debate na elaboração de suas políticas urbanas e se ajustarem às necessidades dos mais velhos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas das Pessoas Idosas — que reúne 792 municípios globalmente, sendo 19 deles brasileiros, como Porto Alegre (RS), Balneário Camboriú (SC), Pato Branco (PR) e São José do Rio Preto (SP).
Além disso, foi lançado pela OMS o “Guia Global: Cidade Amiga do Idoso” com orientações sobre como os municípios devem ser pensados ou readequados para abranger as demandas de quem tem 65 anos ou mais, começando por ouvir o que esse grupo tem a dizer sobre como eles se apropriam e utilizam os ambientes urbanos. Um estudo avaliou 33 localidades de diferentes países — entre elas o Rio de Janeiro (RJ) — para investigar o assunto e chegar às recomendações presentes no relatório.
Lugares caminháveis e que facilitam o uso do transporte coletivo foram apontados como mais amigáveis para os idosos, pois permitem os deslocamentos e a independência desses habitantes. O documento da OMS destaca ainda que vias e prédios sem obstáculos e calçadas mais largas, sem buracos ou rachaduras e com meios-fios baixos são melhores para indivíduos mais velhos e acabam refletindo na decisão deles de ir a pé, de ônibus ou de metrô até os seus destinos. Vizinhanças seguras para a prática de atividades sociais e esportivas também impactam na qualidade de vida das pessoas com mais idade.
A proximidade do oceano — como a capital carioca com seus calçadões à beira-mar —, rios e de espaços verdes e limpos para passear e descansar é outra característica que deixa os municípios mais amigáveis para os idosos. (https://www.archdaily.com.br/br/981114/como-tornar-uma-cidade-amigavel-para-os-idosos)