A consulta pública para o Plano Nacional de Cuidados termina na sexta-feira. Participe

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O governo federal está redefinindo o Brasil como um país que cuida de sua população, desenvolvendo uma Política e um Plano Nacional de Cuidados. A participação popular é fundamental para que essa iniciativa responda efetivamente às demandas e necessidades da população brasileira em toda a sua diversidade._

O prazo de participação na Consulta Pública sobre a Política Nacional de Cuidados foi prorrogado! *A população tem até dia próxima sexta, dia 22/12, para contribuir.* É possível participar online através de dois instrumentos:

No Participa + Brasil, você vai opinar sobre o Marco Conceitual da Política, documento que informa o escopo, os sujeitos de direitos e públicos beneficiários,  princípios e diretrizes da Política. Acesse com sua conta gov.br
 Link:  _https://www.gov.br/participamaisbrasil/marco-conceitual-da-politicanacional-de-cuidados-do-brasil_

O formulário eletrônico contém perguntas sobre suas demandas de cuidado. Quais serviços você acessa e quais sente falta? O que você gostaria de propor para a Política? Conta pra gente!
 Link: _https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd0Tn9CgvcyWL3ZQ1pWXMcHAJg1bkeqMWAmFGxMja6x3wg3QA/viewform_

O quê são políticas de cuidado?

Os objetivos visam assegurar o direito ao cuidado, promover a corresponsabilização social pelos cuidados, garantir a autonomia e independência das pessoas que necessitam de cuidados, e incentivar o bem-estar e a qualidade de vida de todos. (Ipea)
Em 2020
Em reunião técnica realizada nesta quarta-feira (4) entre deputados da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa com representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), foram definidas algumas prioridades para que a próxima década promova uma velhice saudável para a população do continente: ajustes nos sistemas de saúde e de seguridade social, reorganização do sistema de cuidados e o combate à discriminação por idade, o chamado “ageísmo”.

Parlamentares e representante da OPAS foram recebidos pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. No encontro, a agência das Nações Unidas colocou como prioridade a instituição de políticas de cuidados, por todos os países da região

Para o chefe da Unidade de Curso de Vida Saudável da OPAS, o geriatra Enrique García, a boa notícia é que “vencemos a morte”, aumentando a expectativa de vida. A má notícia é que esse prolongamento chega, muitas vezes, com doenças e dependência.

Já a representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross, afirmou que a dinâmica de envelhecimento no país só é comparável à da China. Por isso, as políticas públicas devem reforçar o atendimento específico e contínuo aos idosos e o país deve aumentar os recursos para a saúde.

Fundada em 1902, a OPAS é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Ela atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas.

“O cuidado dessas pessoas é um cuidado que tem que ser o que nós chamamos cuidados que são prolongados. Algumas pessoas têm doenças crônicas, outras pessoas envelhecem sem doenças, mas sempre vão precisar de cuidados mais prolongados”, observou.

Uruguai

Uruguai é o país da América do Sul com maior número de idosos e onde a Política de Cuidados é responsabilidade do Estado.
Vizinho do Brasil pemitiu funcionamento do comércio e impôs poucas restrições; mesmo assim, pesquisas apontaram que mais de 90% dos uruguaios ficaram em casa; país só teve 22 mortes até agora.

O Sistema Nacional Integrado de Cuidados foi implantado oficialmente no Uruguai em novembro de 2015. O principal objetivo é garantir o direito aos cuidados a idosos, crianças e pessoas com algum tipo de deficiência. Outra intenção é equilibrar a responsabilidade por estes cuidados entre homens e mulheres, após o reconhecimento de que, historicamente, a população feminina tem maior sobrecarga de trabalho nesta atividade.

O sistema conta com uma Junta Nacional de Cuidados, integrada por vários ministérios e responsável pelas políticas públicas do setor. Foi criada também uma Secretaria Nacional de Cuidados. E existe um Conselho Consultivo, do q

Fiocruz

A Fiocruz enviou ao governo de transição um documento que mostra a urgência de retomar políticas de proteção à terceira idade. Assinado pelo Comitê de Saúde da Pessoa Idosa da Fiocruz, ele traz propostas que pretendem contornar o desmonte sofrido nos últimos anos.

Daniel Groisman, professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), explicou que o assunto é intersetorial, portanto, exige medidas em diversas frentes. Ele destacou na oportunidade a necessidade de criação de um grupo de trabalho para elaboração de uma política nacional integrada de cuidados.

Groisman afirmou então :  “Entendemos que uma política nacional de cuidados está estruturada em alguns eixos. Por exemplo, a necessidade de criação de um serviço público com cuidadores de idosos domiciliares. A implantação de medidas voltadas para fortalecer a rede de apoio das pessoas cuidadoras, grupos de apoio nos equipamentos das políticas públicas. A criação de estratégias que possam proteger financeiramente familiares que se dedicam ao cuidado, sobretudo aqueles que o fazem em tempo integral. A necessidade é de uma política de educação permanente. Tanto para os profissionais de saúde em temas relacionados ao campo da saúde da pessoa idosa, quanto para cuidadores, que necessitam urgentemente de maior acesso à informação, formação, qualificação, orientações e apoio.”

Thereza Christina Pereira Jorge com agência Câmara e assessorias

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